Inventário, caracterização e prospeção dos recursos de biomassa valorizável nas zonas-alvo (Norte e Centro de Portugal).
No âmbito do projeto Biovino, foram definidas as regiões vinícolas de interesse, nomeadamente o Minho, Trás-os-Montes, Douro e Porto, Távora-Varosa, Beira Interior e Dão e Lafões. De acordo com os dados da campanha vinícola de 2018/2019, as regiões do Minho e do Douro e Porto representam cerca de 70% da área total de vinha, o que se traduz numa elevada produção de vinho nestas regiões.
A fim de inventariar o tipo de resíduos produzidos na atividade vinícola no Norte e Centro de Portugal, foram realizados questionários a diferentes entidades envolvidas nesta atividade económica. Uma vez que as respostas obtidas foram escassas e, por isso, não permitiram chegar a conclusões fiáveis, foi necessário desenvolver uma pesquisa bibliográfica abrangente e completa. Através desta pesquisa conclui-se que a produção de vinho gera três tipologias de resíduos, sendo eles os rebentos de videira (70%), o bagaço de uva (27%) e as borras (3%). Segundo dados da Ibero Massa Florestal, por ano Portugal produz cerca de 1,75 toneladas de rebentos de videira por cada hectare de vinha. No caso do bagaço de uva, incluem-se todos os constituintes do mesmo, nomeadamente, os bagos, as peles e as graínhas das uvas. Em termos gerais, os rebentos de videira e as peles de uva são os resíduos produzidos em maior quantidade nas regiões vinícolas do Norte e Centro de Portugal.
A classificação das zonas vinícolas em Denominação de Origem Protegida (DOP) e em Indicação Geográfica Protegida (IGP) permitiu observar importantes variações na quantidade de resíduos gerados na produção dos respetivos vinhos. A produção de resíduos é superior no caso do vinho DOP quando comparado com o vinho IGP. Além disso, a maior parte da produção de vinho no Norte e Centro de Portugal é tinto, o que confere uma maior contribuição deste vinho na produção de resíduos vinícolas, quando comparado com os vinhos branco e rosado. Os distritos de Vila Real e Viseu são responsáveis pela maioria dos resíduos produzidos na atividade vinícola na zona Norte e Centro do país, sendo o concelho de Alijó (distrito de Vila Real) o maior produtor.
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Inventário de Portugal realizado por BLC3.
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